sábado, 4 de dezembro de 2010

Quem foi o pintor modernista Alberto da Veiga Guignard e quais eram as características de seu trabalho?

MODERNISMO

Quem foi o pintor modernista Alberto da Veiga Guignard e quais eram as características de seu trabalho?


Paisagem Imaginária de Minas, Alberto da Veiga Guignard



Alberto da Veiga Guignard (1896-1962) nasceu em Nova Friburgo, a 142 quilômetros do Rio de Janeiro, e estudou Arte na Europa. De volta ao país, conheceu artistas como Cândido Portinari (1903-1962) e participou de movimentos para a modernização da arte brasileira. Em 1944, mudou-se para Minas Gerais, onde permaneceu até sua morte. Os cenários mineiros, desde então, lhe serviram de inspiração e passaram a ser um tema recorrente de sua obra, como em Paisagem Imaginária de Minas (1947). O quadro, abaixo, sintetiza algumas das características que fizeram do pintor um dos maiores modernistas do Brasil.

Consultoria Ivone Vieira, doutora em Arte pela Universidade de São Paulo (USP) e autora de A Escola Guignard na Cultura Modernista de Minas: 1944-1962 (Ed. CES). Foto Acervo Museu da Inconfidência. Pergunta enviada por Laura Weiss, São Paulo, SP

Bruna Nicolielo (bruna.nicolielo@abril.com.br). Com reportagem de Rita Trevisan

Reciclagem levada a sério

Reciclagem levada a sério

Refletir sobre a reciclagem para fabricar produtos em escala é uma alternativa para sair do lugar-comum ao abordar sustentabilidade

Foto: Marcelo Zochio/Ilustração: Rogério Fernandes


RECICLAGEM DE VALOR Itens que poluem o meio ambiente e ocupam espaço são empregados na fabricação de produtos novos com qualidade, o que ajuda a proteger a natureza.
Foto: Marcelo Zochio/Ilustração: Rogério Fernandes


A Revolução Industrial, iniciada na Inglaterra no século 18, apresentou ao mundo uma nova forma de fabricar produtos. Em pouco tempo, o homem se tornou capaz de produzir mais do que o necessário para sobreviver e a publicidade foi o meio encontrado para ajudar a escoar o excedente, gerando novas demandas e contribuindo para estabelecer um modelo de sociedade altamente influenciado pelo consumo. Desde então, várias questões relacionadas a isso desafiam a inteligência humana. Que destino dar aos restos dos processos industriais? E às mercadorias descartadas depois que cumprem 
sua função? 
"Os ciclos da natureza são processos de reciclagem constantes para manter o equilíbrio nos ecossistemas. Faz sentido, então, pensar que o homem pode se apropriar deles para conceber estratégias e viabilizar essa harmonia", diz Rosely Imbernon, docente do curso de Licenciatura em Ciências da Natureza da Universidade de São Paulo (USP), campus Leste. Essa idéia tem impulsionado a pesquisa acadêmica e industrial para que o lixo seja usado como uma matéria-prima para gerar novos materiais, com mais qualidade ou preços melhores (conheça na ilustração acima alguns exemplos). 
"Além de levar esse conhecimento à turma, é importante que o professor revele que essa é uma maneira de preservar vários recursos naturais", diz Paulo Sérgio Bedaque Sanches, autor de livros didáticos e professor universitário (leia a sequência didática). 
Percebendo a utilização que materiais como esses em produções em escala, a turma compreende que reciclar é mais que usar vidros de molho de tomate como porta-caneta. É agregar valor a produtos tradicionais e criar novos, o que preserva a natureza, faz a economia crescer e a sociedade viver melhor.

Literatura periférica na sala de aula

Literatura periférica na sala de aula

O bom currículo de literatura tem mais que só textos canônicos. É importante apresentar linguagens e maneiras de contar histórias diversas

Ilustração: Henrique Nardi

Traços de oralidade misturados a termos da linguagem culta. Incorreções ortográficas, sintáticas ou de pontuação. Selo editorial desconhecido. Textos com pelo menos uma dessas características provavelmente não seriam escolhidos por você para trabalhar literatura com os alunos, certo? E se os autores de produções com alguns ou todos esses pontos, embora desconhecidos, fossem referendados por especialistas como donos de um estilo literário próprio e relevante? 
Se você está pensando que elogios e referências desse tipo são capazes de fazer qualquer um mudar de opinião, inclua na sua lista de autores admiráveis Ferrez, Sergio Vaz, Sacolinha, Alan da Rosa, Dinha e Rose da Coperifa. E seja bem-vindo ao universo da literatura marginal, movimento que atualmente reúne autores que têm berço nas periferias brasileiras, escrevem sobre temáticas diversas e se mantêm distantes das normas cultas propositalmente. "Por causa dessas características, não faz sentido avaliar toda e qualquer composição seguindo os critérios pertinentes à criação erudita", explica Heloisa Buarque de Hollanda, coordenadora do projeto Universidade das Quebradas, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). São atitudes como essa, inclusive, que fazem a escola estigmatizar o gosto das pessoas e restringir o rol de leitura da moçada. "Não se trata de abandonar o estudo literário canônico, mas garantir espaço para outros", pontua Márcia Abreu no livro Cultura Letrada - Literatura e Leitura.  
A literatura marginal tem como característica a pluralidade, inclusive ao que se refere à gama de definições (leia na ilustração desta reportagem algumas delas). Ela não deve ser, por exemplo, tachada simplesmente de violenta ou de retrato da pobreza e da marginalidade, como costuma ocorrer. Esses temas fazem parte de seu repertório, mas não são os únicos. Cátia Cernov, no recém-lançado Amazônia em Chamas, por exemplo, reúne contos sobre ecologia. Rodrigo Ciríaco, em Te Pego Lá Fora, aborda o cotidiano escolar. Heloisa explica que, no início de carreira, os escritores marginais tendem a falar mais sobre sua realidade, a respeito do "próprio CEP", como eles mesmos definem. Mas muitos abordam outros temas depois. 
Para compreender o movimento, é importante saber que ele, na década de 1970, tinha motivações diferentes. De acordo com Heloisa, os autores daquela época, entre outras características, tinham por princípio fazer os próprios livros, o que nem sempre ocorre atualmente. "Era um movimento da contracultura e feito pela classe média", ela define.

Beatriz Vichessi (bvichessi@abril.com.br) e Cinthia Rodrigues

Literatura periférica na sala de aula

Literatura periférica na sala de aula

O bom currículo de literatura tem mais que só textos canônicos. É importante apresentar linguagens e maneiras de contar histórias diversas


Traços de oralidade misturados a termos da linguagem culta. Incorreções ortográficas, sintáticas ou de pontuação. Selo editorial desconhecido. Textos com pelo menos uma dessas características provavelmente não seriam escolhidos por você para trabalhar literatura com os alunos, certo? E se os autores de produções com alguns ou todos esses pontos, embora desconhecidos, fossem referendados por especialistas como donos de um estilo literário próprio e relevante? 
Se você está pensando que elogios e referências desse tipo são capazes de fazer qualquer um mudar de opinião, inclua na sua lista de autores admiráveis Ferrez, Sergio Vaz, Sacolinha, Alan da Rosa, Dinha e Rose da Coperifa. E seja bem-vindo ao universo da literatura marginal, movimento que atualmente reúne autores que têm berço nas periferias brasileiras, escrevem sobre temáticas diversas e se mantêm distantes das normas cultas propositalmente. "Por causa dessas características, não faz sentido avaliar toda e qualquer composição seguindo os critérios pertinentes à criação erudita", explica Heloisa Buarque de Hollanda, coordenadora do projeto Universidade das Quebradas, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). São atitudes como essa, inclusive, que fazem a escola estigmatizar o gosto das pessoas e restringir o rol de leitura da moçada. "Não se trata de abandonar o estudo literário canônico, mas garantir espaço para outros", pontua Márcia Abreu no livro Cultura Letrada - Literatura e Leitura.  
A literatura marginal tem como característica a pluralidade, inclusive ao que se refere à gama de definições (leia na ilustração desta reportagem algumas delas). Ela não deve ser, por exemplo, tachada simplesmente de violenta ou de retrato da pobreza e da marginalidade, como costuma ocorrer. Esses temas fazem parte de seu repertório, mas não são os únicos. Cátia Cernov, no recém-lançado Amazônia em Chamas, por exemplo, reúne contos sobre ecologia. Rodrigo Ciríaco, em Te Pego Lá Fora, aborda o cotidiano escolar. Heloisa explica que, no início de carreira, os escritores marginais tendem a falar mais sobre sua realidade, a respeito do "próprio CEP", como eles mesmos definem. Mas muitos abordam outros temas depois. 
Para compreender o movimento, é importante saber que ele, na década de 1970, tinha motivações diferentes. De acordo com Heloisa, os autores daquela época, entre outras características, tinham por princípio fazer os próprios livros, o que nem sempre ocorre atualmente. "Era um movimento da contracultura e feito pela classe média", ela define.

Beatriz Vichessi (bvichessi@abril.com.br) e Cinthia Rodrigues

Generalizações algébricas

Há "n" maneiras de usar as letras para fazer dos alunos craques na disciplina. Trabalhar com variáveis ajuda a generalizar pensamentos

mIlustração: StefanPesquisas na área apontam que o modo e a seqüência com que se propõem as atividades influenciam diretamente o jeito como se aprende (ou não) os diversos conteúdos que envolvem a álgebra. "Inverter a ordem que tradicionalmente é dada na escola, deixando as equações para depois e priorizando as generalizações, é uma alternativa que faz as letras aparecerem de modo mais natural e intuitivo", explica Humberto Luís de Jesus, assessor técnico educacional da Secretaria Municipal de Educação de São Paulo. Trabalhar assim também ajuda a evidenciar eventuais fragilidades aritméticas. 
   Generalizar é um conhecimento prévio que pode auxiliar no domínio das outras três funções e é por isso que o tema precisa ser desenvolvido em sala. Não se trata só de trabalhar com álgebra, mas fazer matemática. 
   Apresentar desafios que envolvem seqüências de figuras geométricas é uma boa estratégia inicial porque permite à turma experimentar e fazer tentativas a fim de resolver questões e conferir resultados (leia a sequência didática). É interessante questionar o grupo sobre como serão as figuras seguintes às que foram dadas, pois isso auxilia a expressar qual regra determina a seqüência. Assim o professor impulsiona a garotada a pensar além do intervalo já conhecido. "As hipóteses têm de ser usadas não para explicar o que já está posto, mas para prever o desconhecido e, conseqüentemente, perceber o que é válido para todas as seqüências”, explica Jesus. Isso também dá aos estudantes liberdade para responder textual ou graficamente

Beatriz Vichessi (bvichessi@abril.com.br) e Cinthia Rodrigues

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

O Portal Educarede possui uma página de pesquisa que chamamos atualmente de bookmaks ou seja uma página com dicas de sites com tags – etiquetas que permitem a classificação das fontes de pesquisas por temas.
É uma forma de refinar a pesquisa de acordo com o tema ou assunto que necessitamos

testedasnovastecnologias

Eu sou aluna do 6°periodo de pedagogia da UNIPAC